São 388 obras de 74 artistas nacionais, num total de 1067 peças. Um espólio reunido a partir de meados dos anos 90 pelo artista plástico Pedro Cabrita Reis, adquirido pela Fundação EDP que assim reforça a sua Coleção, dotando-a de um dos mais significativos acervos de arte contemporânea portuguesa da última década do século XX e da primeira do século XXI.
Ao conjunto de 225 artistas já representados na Coleção de Arte da Fundação EDP, que integra mais de 1000 obras, juntam-se agora mais de 35 nomes como Augusto Alves da Silva, João Louro, Hugo Canoilas, Jorge Nesbitt e Manuel João Vieira, entre outros.
A Coleção de Arte da Fundação EDP, iniciada no ano 2000, tem como início cronológico a década de 1960 apresentando obras com relevância histórica na arte contemporânea portuguesa de artistas como Ana Vieira, Lourdes de Castro, Noronha da Costa, Ângelo de Sousa, Jorge Pinheiro, Jorge Martins, entre outros. Nos últimos anos, a Coleção tem sido aumentada e enriquecida com obras de artistas mais jovens, nomeadamente premiados e finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP.
A aquisição do espólio de Pedro Cabrita Reis surge num momento em que a Fundação EDP se prepara para revelar a sua Coleção de Arte, no âmbito da programação do MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. A partir de Junho de 2016 serão realizadas exposições temporárias regulares que retratarão núcleos temáticos da coleção e integrarão tanto peças históricas como aquisições recentes. Uma destas exposições temáticas focar-se-á precisamente no núcleo da Coleção Cabrita Reis.
Um investimento de 1,5 milhões de euros que "cruza-se com a ambição de fazer do futuro museu um pólo cada vez mais interessante para a criação nacional", sublinha Miguel Coutinho, diretor-geral da Fundação EDP.