Editora
Fundação EDP
Ano
2024
Preço
9.00€
(Disponível na loja do MAAT, em banca e livrarias em todo o país.)
Sinopse
Uma lei do excesso governa o mundo contemporâneo em todos os domínios. Os produtos da sociedade de consumo, a lógica financeira, a riqueza e a pobreza, os fenómenos da vida social e política, o crescimento das cidades, a circulação de pessoas e mercadorias, o lixo e os resíduos: tudo abandonou a justa medida e se pôs a crescer e a proliferar sem contenção. É sobre o Excesso, as suas manifestações e os seus efeitos, que trata o dossier central da Electra 24, com ensaios de Gianluca Cuozzo, Christian Salmon, Maddalena Mazzocut-Mis, McKenzie Wark, Paul Morland e Laurent de Sutter.
Nesta edição, o mais importante crítico literário italiano, Alfonso Berardinelli, escreve sobre Italo Calvino, o grande escritor, que levou a narrativa, o conto e as formas breves, a um grau supremo de construção literária, e Michael Hardt, um dos teóricos políticos mais conceituados do nosso tempo, fala com a Electra sobre amor e revolução, linguagem e libertação, activismo e prisão, e o seu novo projecto acerca da necessidade urgente de voltar a olhar para os movimentos revolucionários dos anos 70.
Na secção “Planisfério”, o fotógrafo André Príncipe viaja até à Tunísia e encontra-se com Badiaa Bouhrizi. É com esta cantora, autora e compositora, militante das causas da liberdade e da justiça social, que se desenvolve uma conversa sobre política, música e identidades africanas. Às palavras da entrevista juntam-se as imagens de um ensaio visual.
Para o “Furo” da Electra 24, a artista visual Mónica de Miranda, a historiadora Sónia Vaz Borges e a coreógrafa Vânia Gala, que constituem o colectivo que assegura a representação de Portugal na Bienal de Arte de Veneza 2024, destinaram um conjunto de textos e imagens que revelam os grandes temas e motivações do projecto «Greenhouse», um jardim crioulo, a partir do qual são pensados os temas do colonialismo, da guerra, das lutas de libertação e da ecologia.
Ainda neste número, a filósofa italiana Donatella Di Cesare presta testemunho da sua visita a Portugal e do período que se seguiu à Revolução de Abril de 1974; o designer Ruedi Baur propõe uma «cidade-floresta» em oposição à destruição urbana em curso; Afonso Dias Ramos comenta a publicação, em França, do curso inédito sobre a relação entre pintura e filosofia que Gilles Deleuze lecionou em 1981; Amândio Reis analisa um verso de um poema de Fernando Pessoa/Álvaro de Campos; o ensaísta e fotógrafo José Bértolo visita a cidade japonesa de Tokushima, seguindo o rasto do diplomata e escritor Wenceslau de Moraes e do cineasta Paulo Rocha; Nélio Conceição faz uma leitura dos Ensaios de Robert Musil; e Gonçalo M. Tavares escreve sobre a palavra “Tóxico”.
Nesta edição, o mais importante crítico literário italiano, Alfonso Berardinelli, escreve sobre Italo Calvino, o grande escritor, que levou a narrativa, o conto e as formas breves, a um grau supremo de construção literária, e Michael Hardt, um dos teóricos políticos mais conceituados do nosso tempo, fala com a Electra sobre amor e revolução, linguagem e libertação, activismo e prisão, e o seu novo projecto acerca da necessidade urgente de voltar a olhar para os movimentos revolucionários dos anos 70.
Na secção “Planisfério”, o fotógrafo André Príncipe viaja até à Tunísia e encontra-se com Badiaa Bouhrizi. É com esta cantora, autora e compositora, militante das causas da liberdade e da justiça social, que se desenvolve uma conversa sobre política, música e identidades africanas. Às palavras da entrevista juntam-se as imagens de um ensaio visual.
Para o “Furo” da Electra 24, a artista visual Mónica de Miranda, a historiadora Sónia Vaz Borges e a coreógrafa Vânia Gala, que constituem o colectivo que assegura a representação de Portugal na Bienal de Arte de Veneza 2024, destinaram um conjunto de textos e imagens que revelam os grandes temas e motivações do projecto «Greenhouse», um jardim crioulo, a partir do qual são pensados os temas do colonialismo, da guerra, das lutas de libertação e da ecologia.
Ainda neste número, a filósofa italiana Donatella Di Cesare presta testemunho da sua visita a Portugal e do período que se seguiu à Revolução de Abril de 1974; o designer Ruedi Baur propõe uma «cidade-floresta» em oposição à destruição urbana em curso; Afonso Dias Ramos comenta a publicação, em França, do curso inédito sobre a relação entre pintura e filosofia que Gilles Deleuze lecionou em 1981; Amândio Reis analisa um verso de um poema de Fernando Pessoa/Álvaro de Campos; o ensaísta e fotógrafo José Bértolo visita a cidade japonesa de Tokushima, seguindo o rasto do diplomata e escritor Wenceslau de Moraes e do cineasta Paulo Rocha; Nélio Conceição faz uma leitura dos Ensaios de Robert Musil; e Gonçalo M. Tavares escreve sobre a palavra “Tóxico”.